terça-feira, 9 de julho de 2013

Escravidão na Antiguidade

Cieja Parelheiros

Ciências Humanas

 Escravidão na Antiguidade

A escravidão era uma situação aceita e logo se tornou essencial para a economia e para a sociedade de todas as civilizações antigas, embora fosse um tipo de organização muito pouco produtivo. A Mesopotâmia, a Índia, a China e os antigos egípcios e hebreus utilizaram escravos.
Na civilização grega o trabalho escravo acontecia na mais variadas funções, os escravos podiam ser domésticos, podiam trabalhar no campo, nas minas, na força policial de arqueiros da cidade, podiam ser ourives, remadores de barco, artesãos etc. Para os gregos, tanto as mulheres como os escravos não possuíam direito de voto.
No Império Romano o aumento de riqueza realizava-se mediante a conquista de novos territórios, capazes de fornecer escravos em maior número e mais impostos ao Estado. Contudo arruinavam os pequenos proprietários livres que, mobilizados pelo serviço militar obrigatório, eram obrigados a abandonar as suas terras, das quais acabava por ser expulso por dívidas, indo ele engrossar as grandes propriedades cultivadas por mão de obra escrava.
As novas conquistas e os novos escravos que elas propiciavam, começaram a ser insuficientes para manter de pé o pesado corpo da administração romana. Os conflitos no seio das classes de homens livres começam a abalar as estruturas da sociedade romana, com as lutas entre os patrícios e a plebe, entre latifundiários e comerciantes, entre coletores de impostos e agricultores arruinados, aliados aos proletari das cidades. Ao mesmo tempo começa a manifestar-se o movimento de revolta dos escravos contra os seus senhores e contra o sistema escravista, movimento que atingiu o ponto mais alto com a revolta de Espártaco (73-71 a.C.). Desde o século II a necessidade de ter receitas leva Roma a organizar grandes explorações de terra e a encorajar a concentração das propriedades agrícolas, desenvolvendo o tipo de exploração escravista.
Generaliza-se o pagamento em espécie aos funcionários com Diocleciano, utilizando o Estado diretamente os produtos da terra, sem os deixar passar pelo mercado, cuja importância diminui, justificando a tendência dos grandes proprietários para se constituírem em economias fechadas, de dimensões cada vez maiores, colocando-se os pequenos proprietários sob a asa dos grandes.
Em troca da fidelidade e da entrega dos seus bens, os camponeses mais pobres passavam a fazer parte da família dos grandes donos que se obrigavam a protegê-los e a sustentá-los. Deste modo, de camponeses livres transformavam-se em servos, começando a delinearem-se assim os domínios senhoriais característicos da Idade Média.
Atividade no caderno.
1.     Com o auxílio de um dicionário, pesquise o significado das palavras:
a.     Civilização:
b.     Proletário:
c.     Escravo:
d.     Antiguidade:
Responda:
      2. Segundo o texto, em quais civilizações o trabalho escravo foi implantado na Antiguidade?
3. Quais as maneiras descritas no texto para que um homem se tornar escravo?
4. Na Idade Média, os camponeses livres se tornaram servos, como tal fato ocorreu?


      5. Como o Império Romano aumentava sua riqueza?

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