Cieja
Parelheiros
Ciências
Humanas
Escravidão na Antiguidade
A escravidão era uma situação aceita e
logo se tornou essencial para a economia e para a sociedade de todas as
civilizações antigas, embora fosse um tipo de organização muito pouco
produtivo. A Mesopotâmia,
a Índia,
a China e os antigos
egípcios e hebreus utilizaram escravos.
Na civilização grega o trabalho escravo acontecia na mais
variadas funções, os escravos podiam ser domésticos, podiam trabalhar no campo,
nas minas, na força policial de arqueiros da cidade, podiam ser ourives,
remadores de barco, artesãos etc. Para os gregos, tanto as mulheres como os
escravos não possuíam direito de voto.
No Império Romano o aumento de riqueza realizava-se
mediante a conquista de novos territórios, capazes de fornecer escravos em
maior número e mais impostos ao Estado. Contudo arruinavam os pequenos
proprietários livres que, mobilizados pelo serviço militar obrigatório, eram
obrigados a abandonar as suas terras, das quais acabava por ser expulso por
dívidas, indo ele engrossar as grandes propriedades cultivadas por mão de obra
escrava.
As novas conquistas e os novos
escravos que elas propiciavam, começaram a ser insuficientes para manter de pé
o pesado corpo da administração romana. Os conflitos no seio das classes de homens livres começam a abalar as estruturas da
sociedade romana, com as lutas entre os patrícios e a plebe, entre
latifundiários e comerciantes, entre coletores de impostos e agricultores
arruinados, aliados aos proletari
das cidades. Ao mesmo tempo começa a manifestar-se o movimento de revolta
dos escravos contra os seus senhores e contra o sistema escravista, movimento
que atingiu o ponto mais alto com a revolta de Espártaco (73-71 a.C.). Desde o século II a necessidade de ter receitas leva
Roma a organizar grandes explorações de terra e a encorajar a concentração das
propriedades agrícolas, desenvolvendo o tipo de exploração escravista.
Generaliza-se o pagamento em espécie aos funcionários com Diocleciano,
utilizando o Estado diretamente os produtos da terra, sem os deixar passar pelo
mercado, cuja importância diminui, justificando a tendência dos grandes
proprietários para se constituírem em economias fechadas, de dimensões
cada vez maiores, colocando-se os pequenos proprietários sob a asa dos grandes.
Em troca da fidelidade e da entrega
dos seus bens, os camponeses mais pobres passavam a fazer parte da família dos
grandes donos que se obrigavam a protegê-los e a sustentá-los. Deste modo, de
camponeses livres transformavam-se em servos,
começando a delinearem-se assim os domínios senhoriais característicos da Idade Média.
Atividade
no caderno.
1. Com o
auxílio de um dicionário, pesquise o significado das palavras:
a. Civilização:
b. Proletário:
c. Escravo:
d. Antiguidade:
Responda:
2. Segundo o
texto, em quais civilizações o trabalho escravo foi implantado na Antiguidade?
3. Quais as maneiras
descritas no texto para que um homem se tornar escravo?
4. Na Idade Média, os
camponeses livres se tornaram servos, como tal fato ocorreu?
5. Como o
Império Romano aumentava sua riqueza?
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