quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Toyotismo

Toyotismo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Toyotismo é um modo de organização da produção capitalista originário do Japão, resultante da conjuntura desfavorável do país. O toyotismo foi criado na fábrica da Toyota no Japão após a Segunda Guerra Mundial, este modo de organização produtiva, elaborado por Taiichi Ohno e que foi caracterizado como filosofia orgânica da produção industrial (modelo japonês), adquirindo uma projeção global.


Os primórdios no Japão
O Japão foi o berço da automação flexível pois apresentava um cenário diferente dos Estados Unidos e da Europa: um pequeno mercado consumidor, capital e matéria-prima escassos, e grande disponibilidade de mão-de-obra não-especializada, impossibilitavam a solução taylorista-fordista de produção em massa. A resposta foi o aumento na produtividade na fabricação de pequenas quantidades de numerosos modelos de produtos, voltados para o mercado externo, de modo a gerar divisas tanto para a obtenção de matérias-primas e alimentos, quanto para importar os equipamentos e bens de capital necessários para a sua reconstrução pós-guerra e para o desenvolvimento da própria industrialização.

Contexto histórico pós-guerra e crescimento do Toyotismo
No contexto de reconstrução após a Segunda Guerra Mundial, a Guerra da Coréia [1] (ocorrida entre 25 de junho de 1950 e 27 de julho de 1953) também foi de grande valia para o Japão, a Guerra provocou inúmeras baixas de ambos os lados e não deu solução à situação territorial até os dias de hoje. Ao decorrer da guerra, os dois lados fizeram grandes encomendas ao Japão, que ficou encarregado de fabricar roupas, suprimentos para as tropas na frente de batalha, além de caminhões Toyota, o que livrou a empresa da falência. Essa medida foi conveniente aos Estados Unidos, já que a localização geográfica do Japão favoreceu o fluxo da produção à Coréia e o aliado capitalista seria importante em meio ao bloco socialista daquela região. A demanda Norte-Americana incentivou a rotatividade da produção industrial e iniciou a reconstrução da economia japonesa.

Características do sistema
O sistema pode ser teoricamente caracterizado por seis aspectos:
Mecanização flexível, uma dinâmica oposta à rígida automação fordista decorrente da inexistência de escalas que viabilizassem a rigidez. A mecanização flexível consiste em produzir somente o necessário, contrariando o fordismo, que produzia o máximo possível e estocava o excedente. A produção toyotista é flexível à demanda do mercado.
Processo de
multifuncionalização de sua mão-de-obra, uma vez que por se basear na mecanização flexível e na produção para mercados muito segmentados, a mão-de-obra não podia ser especializada em funções únicas e restritas como a fordista. Para atingir esse objetivo os japoneses investiram na educação e qualificação de seu povo e o toyotismo, em lugar de avançar na tradicional divisão do trabalho, seguiu também um caminho inverso, incentivando uma atuação voltada para o enriquecimento do trabalho.
Implantação de sistemas de controle de qualidade total, onde através da promoção de palestras de grandes especialistas norte-americanos, difundiu-se um aprimoramento do modelo norte-americano, onde, ao se trabalhar com pequenos lotes e com matérias-primas muito caras, os japoneses de fato buscaram a qualidade total. Se, no sistema fordista de produção em massa, a qualidade era assegurada através de controles amostrais em apenas pontos do processo produtivo, no toyotismo, o controle de qualidade se desenvolve por meio de todos os trabalhadores em todos os pontos do processo produtivo.
Sistema just in time: Esta técnica de produção foi originalmente elaborada nos EUA,no início do século XX, por iniciativa de Henry Ford mas não foi posta em prática. Só no Japão, destruído pela II Guerra Mundial, é que ela encontrou condições favoráveis para ser aplicada pela primeira vez. Em visita às indústrias automobilísticas americanas, na década de 50, o engenheiro japonês Enji Toyoda passou alguns meses em Detroit para conhecê-las e analisar o sistema dirigido pela linha fordista atual. Seu especialista em produção Taichi Ono, iniciou um processo de pesquisa no desenvolvimento de mudanças na produção através de controles estatísticos de processo. Sendo assim, foi feita uma certa sistematização das antigas idéias de Henry Ford e por sua viabilização nessa fábrica de veículos. Surge daí o sistema just in time, que visa envolver a produção como um todo. Seu objetivo é "produzir o necessário, na quantidade necessária e no momento necessário", o que foi vital numa fase de crise econômica onde a disputa pelo mercado exigiu uma produção ágil e diversificada.
Personificação dos produtos :Fabricar o produto de acordo com o gosto do cliente.
Controle visual: Havia alguém responsável por supervisionar as etapas produtivas.

Era Atual
O Japão desenvolveu um elevado padrão de qualidade que permitiu a sua inserção nos lucrativos mercados dos países centrais e, ao buscar a produtividade com a manutenção da flexibilidade, o toyotismo se complementava naturalmente com a automação flexível.
Outro caso que vem a fazer a diferença é a
crise do petróleo que fez com que as organizações que aderiram ao toyotismo tivessem vantagem significativa, pois esse modelo consumia menos energia e matéria-prima, ao contrário do modelo fordista. Assim, através desse modelo de produção, as empresas toyotistas conquistaram grande espaço no cenário mundial.
A partir de meados da
década de 1970, as empresas toyotistas assumiriam a supremacia produtiva e econômica, principalmente pela sua sistemática produtiva que consistia em produzir bens pequenos, que consumissem pouca energia e matéria-prima, ao contrário do padrão norte-americano. Com o choque do petróleo e a conseqüente queda no padrão de consumo, os países passaram a demandar uma série de produtos que não tinham capacidade, e, a princípio, nem interesse em produzir, o que favoreceu o cenário para as empresas japonesas toyotistas. A razão para esse fato é que devido à crise, o aumento da produtividade, embora continuasse importante, perdeu espaço para fatores tais como a qualidade e a diversidade de produtos para melhor atendimento dos consumidores.
Contudo, o reflexo do toyotismo no mundo e com ênfase nos países subdesenvolvidos gerou algumas das fragilidade nas relações trabalhistas , onde os direitos trabalhistas e os vínculos entre proletariado e patrão tem se tornado frágeis, já que a flexibilidade exige uma qualificação muito alta e sempre focando a redução dos custos, assim o desemprego tem se tornado algo comum, como uma estratégia para evitar as reivindicações e direitos que cada trabalhador necessita, portanto, apesar das maravilhas e novidades que o toyotismo trouxe através da tecnologia nos modos de produção atual, esse mesmo modo desencadeou um elevado aumento das disparidades socioeconômicas e uma necessidade desenfreada de aperfeiçoamento constante para simplesmente se manter no mercado.

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Pré-História brasileira. Pintura rupestre.

As pinturas rupestres do Brasil:
educação para a vida até hoje

Diferentemente do que sabemos por meio dos grandes manuais e ou enciclopédias mundiais de arte, história, cultura e outros espaços acadêmicos. Ou ainda nos manuais didáticos do Brasil. Aqui no Brasil também se fez pinturas rupestres – são pinturas feitas nas rochas, usando-se do ocre para executá-las (gordura vegetal e animal) na maioria das vezes. E ficaram registradas ao longo de muitos anos. Há muito tempo atrás, podendo chegar até a 50 mil anos antes do presente, no Brasil, mas não somente.
As pinturas rupestres foram produzidas pelos primeiros habitantes do Brasil. E estes habitantes deixaram nas pinturas registradas, muito provavelmente segundo nosso entender, suas ações sociais neste registro visual. Uma das ações sociais seriam as educativas.
As transmitiram por meios educativos, acreditamos nesta tese, pois as pinturas repetem-se por extensões enormes e também porque foram identificados vários estilos de pintar os mesmos signos. Mostrando desta maneira que houve trocas culturais e de aprendizado entre os grupos ou mesmo dentro dos grupos que aqui viviam.
Como afirma Anne-Marie Pessis, que “Durante o período inicial do estilo Serra da Capivara, a região era pouco habitada. Sabemos que outros grupos, minoritários, partilharam o mesmo espaço junto às comunidades culturais de Serra da Capivara. Grupos que não tinham o domínio da técnica gráfica, mas que incorporaram às suas culturas esta prática rupestre das comunidades dominantes. Estas populações seriam responsáveis por outra tradição de pintura rupestre existente no Nordeste do Brasil, a tradição Agreste”. (PESSIS, 1989: 14/15).
As tradições de rupestres pinturas em São Raimundo Nonato permitiram incorporarem idéias, técnicas e práticas nas sociedades que não as tivessem , como era o caso da tradição Agreste, que surge por influência da tradição Nordeste¸ representada em sua subtradição Serra da Capivara.
As pinturas rupestres seriam o registro da história social dos habitantes daquele período. Onde lhes era possível afixarem seus costumes e práticas cotidianas. Costumes que permitiriam outros grupos ou futuras gerações de seus próprios grupos utilizassem-se destas informações registradas.
Estas ações sociais que retratariam, então, a nosso ver, parte do cotidiano da época como caca, danças, rituais, lutas territoriais, animais que viviam naquele momento – um cotidiano muito parecido com o nosso atualmente, onde precisamos lutar para garantir o que nos pertence por direito – dos grafismos puros (que não temos condições de interpretar), cenas de sexo e cenas de brincadeiras, entre outras.
Com certeza, estes locais são, em grande parte, reocupados, pois estão carregados de informações sobre o entorno que foram passadas e/ou estão ali representadas, conseqüentemente os novos ocupantes poderiam decodificá-las. Como aponta Pedro I. Schmitz, assim: Os principais sítios localizam-se em abrigos rochosos, grutas e cavernas e indicam certa estabilidade de (re) ocupação, tanto nas camadas sedimentares quanto nas pinturas das paredes.(SCHMITZ, 1999: 57).
Era de uma necessidade sem precedentes deter os conhecimentos a respeito dos meios de subsistência, pois não se poderia perder tempo diariamente em busca da caça, pesca e/ou coleta de frutas. Por este motivo às pinturas teriam o papel de retratar com precisão os locais onde foram desenhadas informando o que havia naquele meio. Assim Niéde Guidon afirma que A base econômica continuava sendo a caça, a coleta e a pesca: as pinturas rupestres retratavam com detalhes a evolução sociocultural desses grupos durante pelo menos 6 mil anos, o que constitui um dos mais longos e importantes arquivos visuais sobre a Humanidade disponível, hoje, no mundo.(GUIDON, 1998: 43/44).
Para E. Adamson Hoebel quase todas as inter-relações sociais são dominadas pela cultura existente. Não temos notícia de nenhum grupo humano sem cultura. ..., uma sociedade humana é mais do que mero agregado expressando comportamento instintivo. A sociedade humana é uma população permanentemente organizada de acordo com sua cultura.(HOEBEL, 1982: 222/223).
Ao julgar que as comunidades humanas são compostas por grupos intercambiantes (inclusive como nós hoje, veja a globalização), cujos membros fazem parte de um todo mestiço nas relações existentes entre si, principalmente no caso da cultura, cuja produção executada por esses homens/mulheres é um material exemplar para as pinturas rupestres.
Se todos os grupos humanos têm sua própria cultura e interagem significa que, além de se manifestarem culturalmente, ainda transmitem seus conhecimentos. Por meio da cultura produzida por estes grupos humanos das mais diferentes formas estéticas, e por meios educativos.
A partir destas cenas podemos, então, depreender que houve sim no território brasileiro, como em outros locais do mundo, história e educação muito antes de 1500. O Brasil com sua imensa extensão territorial teria também uma grande complexidade de formas, estilos de pinturas e locais pintados. Auxiliando a comprovar que as escolas rupestres teriam se disseminado.
Entendemos as pinturas rupestres foi uma das mais importantes, (senão a mais), formas sociais de garantir a transmissão cultural e pedagógica da época. E que contribuiu para a interação e a relação entre humanos e destes com a natureza. E sobreviveu até hoje para nos prestando o testemunho do que foi a sociedade de ontem no Brasil.
As pinturas nos mostram, desde muito tempo, que devemos lutar e muito para que a nossa sobrevivência garanta-se. E que sem esta nada conseguimos. E, ainda, que por meio da educação social esta luta torna-se mais fácil de ser vencida.
O humano só se faz em sua plenitude por meio de lutas. E os primeiros habitantes do Brasil já sabiam disto – assim como também nos sabemos. Para que possamos compreender melhor a nossa própria historia antiga e ver nela um reflexo para o nosso cotidiano. Façamos em nossas vidas muitas lutas políticas, sociais, culturais e para a sobrevivência. Como já fazemos em nossas praticas cotidianas de educadores sociais que todos somos. Façamos, também, nossas festas, viagens e passeios, entre outras praticas sociais em nome de nossos prazeres. Como nos mostram os antigos habitantes de nosso Brasil que viveram muito bem, relacionando-se entre si, com o meio ambiente e com os outros grupos humanos que aqui viveram. Diferentemente o que pensamos!!!

Pré-História brasileira.

Dentro dos estudos arqueológicos desenvolvidos na América, o Brasil concede uma significativa contribuição proveniente de seus diversos sítios arqueológicos. Entre os estados que apresentam antigos vestígios da presença humana podemos destacar primeiramente os estados do Piauí, Minas Gerais e as regiões litorâneas do Centro-sul do país. Em São Raimundo Nonato (PI), um grupo de arqueólogos liderados por Niède Guidon notificou a presença de facas, machados e fogueiras com cerca de 48 mil anos de existência. Entre as principais conclusões desses estudos, destaca-se a presença de comunidades coletivas que caçavam e utilizavam o fogo para protegerem-se e alimentarem-se. Na região de Lagoa Santa (MG) é o local onde está registrado uma das mais notórias descobertas da arqueologia nacional. Foi ali que se achou o mais antigo fóssil das Américas. Trata-se do crânio feminino que existiu há cerca de 11.500 anos. Pesquisas desenvolvidas a partir desse fóssil (apelidado de Luzia) abriram portas para novas teorias sobre o processo de ocupação do continente. Os traços negróides de Luzia levantam a suspeita de uma onda migratória da Oceania, responsável pela ocupação do nosso continente. Próxima das regiões de rio e no litoral do Brasil existe outro conjunto de vestígios pré-históricos. Nestes lugares, montes de conchas e esqueletos de peixe conferem a existência de comunidades inteiras que sobreviviam da pesca. Também conhecidos como povos sambaquis, essas populações foram usualmente detectadas no Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. No ano de 2001, o mais antigo sambaqui brasileiro foi encontrado em Vale do Ribeira (SP). Nas regiões do interior do Brasil também são encontrados riquíssimos sítios arqueológicos. Os chamados “cemitérios dos índios” são, na verdade, vestígios de antigas civilizações do território brasileiro. Ali encontramos grandes aldeias que realizavam sofisticados rituais funerários. Datados com cerca de mil anos, esses povos possuíam uma cultura bastante diferente da dos sambaquis. Ainda na região amazônica, temos relato sobre um outro conjunto de povos pré-históricos. Designados como integrantes da civilização marajoara, esses povos deixaram interessantes vestígios materiais. Dotados de uma arte ceramista ricamente detalhada, os marajoaras faz parte dos mais complexos grupos humanos que viveram em terras brasileiras. Com o passar dos anos, as civilizações ameríndias foram desenvolvendo-se em território nacional. Espalhados em diferentes tribos, os índios brasileiros integraram uma parte mais recente da História das populações nativas do Brasil. A partir do século XV, a chegada dos europeus transformou radicalmente a situação dos índios. A intolerância religiosa e cultural, a violência e as epidemias foram responsáveis pela dizimação dos povos indígenas no país.
Por Rainer Sousa
Graduado em História

Texto de apoio para os alunos do 1º Ensino Médio

Pré-História Brasileira
I – Introdução
Nos tempos primitivos não havia documentos escritos sobre a vida nem sobre o homem.
Esse período é chamado de pré-história e o que se conhece a seu respeito baseia-se nos objetos que restam dessa época.
A Pré-história divide-se em Idade da Pedra, do Bronze e do Ferro. A Idade da Pedra foi dividida em dois períodos: Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada e Neolítico ou Idade da Pedra Polida.
O período que iremos estudar é o Paleolítico, a etapa mais antiga da Pré-história, ou seja, a mais antiga da evolução do homem, essa época começou há cerca de dois milhões de anos e terminou há cerca de dez mil anos. Nessa época ocorreu uma importante evolução física no homem, surgiram os primeiros homens modernos, isto é , da espécie Homo sapiens , acompanhada de evolução cultural, que dura até os nossos dias.
O período Paleolítico ou Pedra lascada se dividiu em três etapas: Inferior, Médio e Superior. Seu desenvolvimento está ligado às quatro fases da Era Glacial (períodos muito frios), separadas por intervalo de clima temperado, parecido com o atual, conhecido como era interglacial.
O período da Pedra Lascada ou Paleolítico dividiu-se em três fases: inferior, médio e superior.

II – Desenvolvimento
O que foi o Paleolítico e como viviam os homens nesse período (principais características).
Paleolítico é o primeiro e o mais extenso período que conhecemos da história da humanidade.
Neste período surgem os primeiros hominídeos, antepassados do homem moderno.
Os homens paleolíticos foram se diferenciando sempre mais dos seus antepassados.
Com o desenvolvimento da mente e a acumulação de experiências e conhecimentos, os homens primitivos foram aperfeiçoando seus instrumentos, utensílios domésticos e armas, suas técnicas e meios de subsistência. Desenvolveram também sua vida em sociedade, suas atitudes e hábitos sociais, como a vida familiar, a vida em grupos, a participação coletiva, neste período introduziram cerimônias religiosas, aperfeiçoaram a arte, o artesanato, passaram a construir casas e abrigos, a fazer agasalhos, descobriram o fogo e inventaram os meios de comunicação e transporte.

Neste período surgem os primeiros hominídeos, antepassados do homem moderno.
Vejamos as suas principais características:
Alimentação
Os homens paleolíticos ainda não produziam seus alimentos, não plantavam e nem criavam animais. Eles retiravam os alimentos da natureza. Coletavam frutos, grãos e raízes, pescavam e caçavam animais.
Os homens paleolítico se alimentavam da caça, da pesca e da coleta de frutas e raízes silvestres.

Os instrumentos ou ferramentas
Os instrumentos ou ferramentas do paleolítico eram de pedra, madeira ou osso. A técnica usada para fabricar esses instrumentos era de bater na pedra de maneira a lhe dar a forma adequada para cortar, raspar ou furar.
os principais instrumentos foram os machados de mão, pontas de flecha, pequenas lanças, arpões, anzóis e mais tarde agulhas de osso, arcos e flechas.
Os homens paleolíticos fabricavam seus instrumentos de pedras, ossos e madeira e faziam uma grande variedade de instrumentos como lanças, lâminas, ponta de flechas, martelos, etc.
Habitação
Os homens do Paleolítico viviam de uma maneira muito primitiva, em grupos nômades, ou seja, se deslocavam constantemente de região para região em busca de alimentos. Habitavam cavernas, copas de árvores, saliências rochosas ou tendas feitas de galhos e cobertas de folhas ou de pele de animais.
Os homens paleolítico utilizavam diversos tipos de moradia como cavernas, tendas em cavernas feita de pele de animais e cabanas feitas de galhos e folhas de árvores.

Religião
O homem divinizava as forças da natureza, acreditavam na vida depois da morte, enterravam seus mortos debaixo de grandes lajes de pedra suspensas, de nome sambaqui, com suas roupas, armas, enfeites e oferendas. Também adoravam deusas que representavam a fecundidade, pois uma das principais preocupações do homem primitivo era a conservação da espécie humana.
Os homens paleolítico acreditavam na vida depois da morte, enterravam seus mortos em sepulturas chamadas de sambaqui.

Vestuário
Eram feitas de pele de animais, as mulheres faziam as vestimentas que eram coloridas e tinham vários enfeites.
Elas limpavam e curtiam essas peles até deixa-las bem macias. Usavam agulha de osso e fios de costura eram tendões, tripas secas ou tirinhas de couro. Também faziam jóias e adornos feitos de âmbar, marfim e conchas.
Faziam roupas com peles de animais, e costuravam com agulha feita de osso e os fios de costura eram tripas secas ou tirinhas de couro, eles usavam também enfeites.

Organização Social
No início do paleolítico a organização social se baseava em pequenos grupos humanos, e unidos por laços familiares. Com o passar do tempo a vida em grupo evoluiu e começaram a se organizarem socialmente. Haviam uma divisão simples do trabalho de acordo com idade e o sexo. Onde as mulheres cuidavam das crianças e juntamente com elas eram responsáveis pela coletas de frutos e raízes, os homens caçavam, pescavam e defendiam o território, sempre realizavam as tarefas em grupo.
Neste período acreditam os estudiosos que existia algum tipo de hierarquia que distribuía o trabalho. Tudo que caçavam, pescavam ou coletavam eram divididos entre eles.
Viviam sempre em grupos, havia uma divisão uma divisão simples do trabalho, e que caçavam e coletavam eram divididos entre todos.

g) Desenvolvimento da Linguagem
O progresso cultural do homem é expressa pela comunicação e pela vida em sociedade. A linguagem era necessária para a convivência em grupo. A linguagem do homem paleolítico se baseava no inicio em gestos, sinais e desenhos e mais tarde se baseava também na voz.

O que são pinturas rupestres?
Pinturas rupestres são pinturas e desenhos registrados no interior de cavernas, abrigos rochosos e, mesmo ao ar livre. São artes do período paleolítico, também chamado de arte parietal e existe no mundo todo, apesar de ser mais abundante na Europa.
No Brasil, há vestígios de arte rupestre em Florianópolis, Santa Catarina, Bahia e Piauí.
As pinturas geralmente representavam figuras de animais como cavalos, mamutes e bisontes e humanas onde representavam a caça, danças, rituais ou guerreiros.
As pinturas eram executadas a dedo, com o buril, com um pincel de pelo ou pena, ou ainda com almofadas feitas de musgo ou folhas. Eram utilizados materiais corante minerais nas cores ocre-amarelo, ocre-vermelho e negro. Sempre utilizavam pigmentos de cores naturais. Tentavam obter terceira dimensão, aproveitando os acidentes naturais do teto e da parede doas cavernas e também aplicando linhas de sombreado e braços de diferentes grossuras.
Alem das pinturas rupestres a arte paleolítica também faziam esculturas em marfim, osso, pedra e argila. Essas esculturas representavam as "Vênus" primitivas, eram figuras femininas e também animais.
Os bisões que se podem observar na imagem são apenas uma pequena mostra do conjunto de pinturas pré-históricas que a caverna de Altamira abriga. Com mais de 15.000 anos de antigüidade, localizada no final de Santillana del Mar, recebesse o apelido de Capela Sistina da arte paleolítica .
Cavalos e mamutes – pintura rupestre período paleolítico.
Rinocerontes – pintura rupestre período paleolítico.
As pinturas rupestres existem em quase todo o mundo inclusive no Brasil. São artes do período paleolítico pintadas geralmente em cavernas e geralmente representavam figuras de animais.
Além das pinturas rupestres o homem paleolítico também faziam esculturas em marfim, osso, pedra e argila, sempre representavam figuras femininas ou de animais.

Como ocorreu a descoberta do fogo?
Uma descoberta muito importante do período paleolítico foi o fogo.
Onde o homem primitivo inicialmente observou esse fogo surgindo espontaneamente, aos poucos perderam o medo dele e começaram primeiramente utiliza-lo de vez em quando e de maneira desorganizada, como fonte de iluminação e aquecimento. Para isto foi necessário descobrir como mantê-lo aceso, isto também resultou provavelmente da observação de que brasas resultantes da queima natural de madeira podiam ser realizadas pela ação do vento, ou pelo sopro, fazendo a chama reaparecer.
A etapa seguinte era fazer produzir o fogo, talvez novamente pela observação eles notaram que o fogo aumentava pelo aquecimento de galhos ou folhas secas, isto indicou que a chama poderia ser iniciada com temperaturas elevadas. Desta forma, a descoberta de que o atrito entre dois pedaços de madeira seca, aumentava a temperatura e produzia a chama, que podia ser ativada pelo sopro.
O homem primitivo através da observação também encontrou outra maneira de produzir fogo. Observando que o choque produzido entre duas pedras produzia faíscas e que se colocassem folhas e galhos secos próximos dessas faíscas conseguiam fogo.
Depois que o homem descobriu sua utilidade e como acendê-lo, passou a assar a carne e a cozinhar vegetais e junto ao fogo se reuniam, descansavam e se protegiam do frio e dos ataques de animais ferozes.
O grande avanço do homem paleolítico foi a descoberta do fogo, ele através de observação consegui utilizá-lo e também como produzi-lo, o processo era simples, batiam uma pedra na outra para sair a faíscas ou esfregando duas madeiras uma na outra para gerar o calor.

Qual a importância das pinturas rupestres e da descoberta do fogo para o homem?
Foi através das pinturas rupestres que os arqueólogos (pessoas que estudam coisas antigas, especialmente do período pré-histórico, quando o homem ainda não conhecia a escrita), puderam estudar vários aspectos dos seres humanos dessa época como viviam, o que faziam, do que se alimentavam, e principalmente a localização das regiões onde eles habitavam.
A arte rupestre segundo hipóteses levantadas pelos arqueólogos, que era uma das maneiras que eles usavam para se comunicarem uns com os outros.
A descoberta do fogo foi um importante passo a evolução do homem, pois ele conseguiu desenvolvê-lo controlá-lo e fazer uso dele para diversas coisas.
partir da descoberta do fogo p ser humano passou por varias transformações no seu modo de vida, o ser humano cada vez mais passou a ter controle da natureza.
Pinturas rupestres: Os grupos humanos do período paleolítico procuraram registrar seu modo de vida, seus costumes. Assim, os homens mais antigos, que viviam em cavernas, desenharam e pintaram em suas paredes cenas da sua vida que atravessaram milhares de anos e chegaram até nossos dias.
A descoberta do processo de fazer fogo foi um passo importante na evolução da humanidade.

E a Pré-história no Brasil, aconteceu? Como podemos pesquisar?
Todos nos aprendemos que a história do Brasil começa com a chegada das caravelas de Pedro Alves Cabral a Porto Seguro no dia 22 de Abril de 1500. Porem, aqui já existiam habitantes, e em grande quantidade espalhadas por várias regiões.
Podemos afirmar através de conhecimentos e descobertas que existiu a pré-história no Brasil, essa afirmação se deve as novas descobertas feitas nas últimas décadas em nosso território.
Os primeiros habitantes do Brasil não deixaram nada escrito. Mas deixaram muitos vestígios arqueológicos como cavernas com pinturas rupestres, fósseis de bichos pré-históricos, objetos como ponta de flechas, machados, sepulturas, etc. As marcas da pré-história brasileira estão presentes em todos os cantos do país. E o nome do conjunto desses vestígios encontrados em determinada região recebe o nome de sítio arqueológico e o mais conhecido em nosso país é o da Serra da Capivara no estado do Piauí.
Importantes descobertas feitas em São Raimundo Nonato, estado do Piauí, estão ajudando os estudiosos a reconstituir a história dos primeiros habitantes do Brasil. Eles também deixaram suas marcas nas cavernas em que viviam, fazendo desenhos e pinturas. Além das pinturas foram encontrados também utensílios de pedra, ossos e restos de fogueiras.

Breve comentário a respeito das pesquisas na Serra da Capivara em São Raimundo Nonato – Piauí.
O Parque nacional da Serra da Capivara foi criado em 1975 e tombado em 1991 pela Unesco, dos 400 sítios arqueológicos do parque, pelo menos dez já foram encontrados vestígios de presença humana que podem alcançar mais de 40.000 anos.
Mas os vestígios mais antigos da presença humana na América foram encontrados em 1969 em São Raimundo Nonato, precisamente na toca do Boqueirão da Pedra Furada. São restos de fogueiras e instrumentos de pedra lascada, vários esqueletos humanos, uma enorme quantidade de ossos de animais hoje extintos como tigres de dentes de sabre, mastodontes, etc. e pinturas rupestres.
A partir dessas descobertas, várias expedições foram feitas à área coordenada pela arqueóloga Neide Guidom. Em 300 sítios arqueológicos já conseguiram identificar um total de cerca de 9000 figuras em 200 abrigos.
As pinturas encontradas nas conversas de São Raimundo Nonato provocaram muitas discurções entre os arqueólogos, mas as pesquisas continuam e novos achados, novas pistas contribuirão para nos aproximar mais da verdade sobre o início da ocupação das Américas pelos seres humanos.
O Piauí abriga diversos sítios arqueológicos importantes, dentre os quais se destaca o Parque Nacional da Serra da Capivara, onde estão os achados arqueológicos do homem mais antigo das Américas. Foram localizadas na região urnas funerárias, fósseis humanos, de mastodontes, lhamas, tigres dentes-de-sabre e preguiças-tatus gigantes. Suas pinturas rupestres, que representam rituais sexuais e de caça dos animais de então, foram declaradas patrimônio da humanidade pela Unesco. Além da importância histórica e cultural, a Serra da Capivara, localizada a 534 km de Teresina, no sudeste do Piauí, possui paisagens belíssimas.
O mapa acima mostra a localização da Está foto é da Toca do Boqueirão da Pedra Furada, em São Serra da Capivara que está localizado Raimundo Nonato- PI, econtram-se neste local vestígios no Estado do Piauí humanos que podem chegar a 48.500 anos.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Uma bela oração

Que o caminho seja brando a teus pés,
O vento sopre leve em teus ombros.
Que o sol brilhe cálido sobre tua face,
As chuvas caiam serenas em teus campos.
E até que eu de novo te veja,
que os Deuses te guardem nas palmas de Suas mãos

Que a estrada abra à sua frente,
que o vento sopre levemente em suas costas,
que o sol brilhe morno em e suave em sua face,
que a chuva caia de mansinho em seus campos.
E até que nos encontremos de novo...
Que os Deuses guardem, você na palma das suas mãos.

Que as gotas da chuva molhem suavemente o seu rosto,
que o vento suave refresque seu espírito,
que o sol ilumine seu coração,
que as tarefas do dia não sejam um peso nos seus ombros,
e que Deus envolva você no seu manto de amor.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

A Ditadura não acabou.

Hermanos e guerreiros , os outros estou dispensando.

O barato é o seguinte: a Escola dos Annales tinha razão. Mudar a mente dos homens é muito mais lento que o fato histórico em si. A ditadura acabou no Brasil, o regime é demogrático, mas algumas pessoas pensam que a época da tortura e do silêncio continua a existir. É um chute nos ovos ter que dialogar com os generais de plantão. Caracoles. É soda no sapato, mas venceremos. A Ditadura não acabou, ao combate.

Um litro de otimismo

Cordiais saudações aos funcionários e estudantes do Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos, CIEJA Parelheiros e da E.E. Professor José Vieira de Moraes.
É sempre motivador ter certeza de que algo grandioso está acontecendo. Sabemos que estar frequentando os bancos escolares é uma das maiores conquistas do mundo contemporâneo, sobretudo quando os alunos são trabalhadores.
A escola e sua universalização é o resultado de inúmeras lutas de homens que souberam associar o saber ao exercício do poder e da exclusão social.
Receber os alunos em mais um ano letivo é a demonstração de que a História foi generosa com as lutas sociais que foram travadas pelos trabalhadores e seus ancestrais.
Temos que ter uma dose de otimismo para as conquistas que ainda estão sendo geradas nas batalhas que se travam nos mais diferentes palcos da teia social.
O homem e sua qualidade de vida é a essência destas lutas, e estar distante deste processo significa estar de costas para o futuro.

Abraços,

Adilson Campos Calasans
Professor da disciplina de História
Área de Ciências Humanas

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Textos para receber os alunos do Cieja

Adoramos os revolucionários e suas armas. É um barato, total. A História é dinâmica devido ao inconformismo e as formas de produção e as necessidades humanas. O papo é longo e a crítica imensa. Não iremos discutir o capitalismo e as suas mazelas. Nos interessa seus contestadores e visionários. Vejamos.
Durante um longo período o poeta das cores Jair Guilherme Filho me confidenciou acerca de um movimento literário gerado na periferia denominado de Cooperifa, Cooperativa de Artistas da Periferia, Bar do Zé do Batidão, Piraporinha, Zona Sul, capital, São Paulo. Para que ninguém diga que não faltou referências: Terceiro Mundo, Hemisfério Sul, Beirada da quebrada, Quebrada do Mundareu. É isto. É nóis na deligência.
É tudo surpreendente, sobretudo devido ao fato da poesia ser o motivo de reunir pessoas. Nossa Senhora da Literatura, rogai por nós. O Zé do Batidão, em todas as 4ªs feiras, após as 21h, vira a Academia Periférica das Letras. Várias cadeiras são ocupadas por pessoas do povo que tornaram-se os verdadeiros literatos com a cara do Brasil. ' Povo lindo. Povo inteligente', grita a galera dando início aos trabalhos de apreciação da palavra. Do caralho. Lindo e envolvente.
Um dos poetas é Sérgio Vaz. Além do cara ser de uma fineza cidadã maravilha, o cara é palestrino, palmeirense, verde e branco e o escambau. Firmeza.
É tudo lindo. Poetas e professores, sigam a seta e visitem a Cooperifa.
Abaixo um poema do Vaz, que é Sérgio. Vale a pena buscar mais informações na net acerca do Sérgio e da Cooperifa.
Bye, guerreiros.

Receita para um novo dia -
Sérgio Vaz
(do livro Colecionador de pedras)

Pegue um litro de otimismo,
Duas lágrimas
–de preferência
Escorridas no passado.
Duas colheres de muita luta
E sonhos à vontade.
Duzentos gramas de presente
E meio quilo de futuro.
Pegue a solidão, descasque-a toda
E jogue fora a semente.
Coloque tudo dentro do peito
E acenda no fogo brando das manhãs de sol.
Mexa com muito entusiasmo.
Ao ferver, não esqueça de colocar
Uma dose de esperança
E várias gotas de liberdades.
Sorrisos largos e abraços apertados,
Para dar um gosto especial.
Quando pronto,
assim que os olhos começarem a brilhar,
Sirva-o de braços abertos.

Paciência
Lenine
Composição: Lenine e Dudu Falcão
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão raraTão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...
A vida não pára!...
A vida é tão rara!...

Semana de planejamento do Cieja.

Amigo leitor,
caminhamos para o 'recomeço do começo', vide Haroldo de Campos. A idéia é manter este espaço com informações diárias de nossa trincheira: a sala de aula. Chutando os cadáveres que se nutrem da burocracia para a sobrevivência dos seus vermes.
O que mais me aborrece na Educação é a corja de buracratas que pensam e submetem milhões de seres ao ostracismo do vazio. Explico. Educação é uma coisa extremamente simples. Consiste em ouvir, compreender e exercitar o entendido. Ler e escrever. Pensar os diferentes gêneros da escrita e escrever. Isto nos casos que consideramos dentro de uma normalidade humana. Claro que temos modalidades de ensino que exigem toda uma complexa rede de conhecimentos, saberes e informações, sobretudo para os portadores de necessidades especiais.
Em regra geral o destino das relações entre os educadores e seus alunos deveria ser o de ler e refletir acerca dos temas propostos. Apenas isto.
Mas a Educação é parte importante das relações de poder do Estado, palco para uma infinita rede de oportunistas que se degladiam para obter prestígio e 'status' no amparato burocrático, resultando em medidas que muitas vezes beiram à comédia. O fato é que nós, os professores, somos bombardeados pela lógica em buscar punir a fragilidade da rede pública de ensino com avaliações que apenas confirmam o que já sabíamos 'de véio'.
Senhores, o caso é complicado, necessita de uma profunda reflexão acerca das medidas tomadas pelas gestões do PSDB em São Paulo, sobretudo em torno daquilo que vejo ser um ódio mortal pelo Funcionalismo Público, que é tratado como escória, qundo deveria ser a alavanca para uma sociedade mais justa e com mais oportunidade para seus cidadãos.
Amanhã mandarei notícias do front.