No silêncio da história,
no instante do parto,
nasceu uma estrela cadente
que iria cair no seu quarto.
Mas como iria fazer muito barulho,
para não acordar a vizinhança,
pousou lentamente, quase sem ruído,
no meigo sono da Ana, um filhote, uma criança.
A Ana, continuou a dormir, com um leve sorriso,
e eu, em delírio, observava os passos de seus sonhos,
o corre-corre em disparada atrás da estrela.
A minha felicidade, estava em poder ser e viver aventura da estrela nos sonhos da Ana.
A Ana acordou, brigou comigo.
Como a dizer: você espantou minha estrela cadente.
Era a hora de ir para a escola, pensei.
E agora, escrevo estas palavras, para que a Ana saiba,
mas não espalhe, mesmo com muita emoção,
que uma estrela cadente, pousou levemente, em seu sonho, em seu coração.
Um comentário:
lindo!
o amor aos filhos transcende o brilho de qualquer estrela.
a Ana,tem um pai do qual com certeza,ela tem orgulho.
e eu tenho como um grande mestre.
engraçado isso,você nunca ministrou uma aula pra mim,mas o tenho como um grande professor e amigo.
obrigada.
Postar um comentário