sábado, 15 de novembro de 2008

Quando da morte de Elis Regina em 1982.

Sampa, 20 de janeiro de 1982.


Choro.

A cuica chora, a avenida não está colorida,
o sambista não está alegre, os tamborins pararam de tocar.

O surdo marca um samba de tristeza, o mestre-sala não samba, ainda.
A porta bandeira traz a cor negra, do luto.

“Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto,
Me lembrou Carlitos.”

Os passistas em suas mãos não trazem alegorias, e sim as marcas de lágrimas surdas.
O samba enredo é: “Viver é melhor que sonhar”.
Os carros alegóricos, não há carros alegóricos, não há nada.

Não há samba, não há alegria, não há bateria, tudo é lágrimas, tristezas, tudo é emoção e
Choro.

Faleceu Elis Regina, e com ela um pedaço da Música Popular Brasileira, um pedaço da mulher batalhadora, da Mulher...

Adeus Elis,


Você deixa saudades.



“Vivendo e aprendendo a jogar

Um comentário:

katia disse...

e que saudades!!!
não vivenciei esta época,porém Elis sempre esteve entre as minhas prediletas,desde a época de minha aborrecencia gosto da voz desta mulher.
como diziam meus amigos:
katia,vc já deve ter nascido velha.