Para Zenaide Capato
em memória
Temos uma história
Uma bandeira
Algumas lágrimas
Que funcionam como marcas de uma trajetória, de um tempo.
Algumas janelas de onde respingam os dias e as noites tropicais
Alguma janela que insiste em nos iludir com a luminosidade do sol,
com a esperança socialista.
Onde as crianças tocam as sinfonias daquelas músicas que fizeram parte de nossa trilha sonora.
É, temos que tomar um café.
Talvez você não queira saber: nada começou.
Nossa história se resume no infinito, na eternidade.
Ainda acho pouco e por isto estou chorando.
Não, não diga nada, combinamos melhor no silêncio.
Um comentário:
o silêncio ao poeta
é muitas vezes a melhor palavra.
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